Acreditem ow ñ os fortes são aqueles que msm no ultimo suspiro de vida ainda acreditam que a esperança.
(André Marcondes)!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011


Pergunto-me porque me sinto tão sozinha, porque é que esta história não acaba e não resolvo este círculo mental em forma de teia. Continuo a fugir dos meus fantasmas, creio. 
Pergunto-me onde estava eu quando me deixei envolver com sentimentos perigosos como este mais uma vez, como não previ que me faltava a emoção da paixão pela paixão. Não sei mais o que fazer para te esquecer e acabar com esta angústia diária de te perder para uma emoção maior, para um sentimento real, em oposição a este passar de tempo, que até chega a ser agradável. Não sei como olhar mais para ti sem me sentir a menina que ficou presa ao passado e àquelas noites depressivamente solitárias.
Pergunto por onde andas, quando me perco em pensamentos negros. Ou nulos. Ou quando tu o fazes. Desespero por uma resposta, uma vez mais, agora neste fim de dia abafado.
Pergunto-me porque passaram tantos anos e continuo com todas estas dúvidas poéticas, porque continuo a não ver saída, mesmo sabendo agora que é mais profundo e pessoal do que queria fazer crer. E como podes ajudar-me se nunca me olhaste com os olhos pelos quais sempre chorei. Como o desejei... Como esperei por ti... como mantive a esperança, dia após dia... Como te segurei nos braços, quando via que não podias dar nada mais do que meia presença... Como chorei de tristeza pisada... e inchada. Como partilhei contigo essas lágrimas que mais ninguém viu. Como te abracei como jamais alguém acreditou, como mesmo tu só no auge das tuas fraquezas o permitiste...
Onde é que o vento nos levará amanhã? Como ficarei mais um dia na tua ausência? Como farei para suportar recordar o teu toque e a tua respiração? E a forma do teu corpo? E o teu cheiro? Como farei para seguir em frente?
Sinto um punhal no peito, como no primeiro olhar. Sinto a tristeza do teu amor por mim.

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